A origem do conceito de seguros
Desde o início das grandes navegações, quando grandes valores eram colocados em risco, o conceito de um contrato para proteger possíveis prejuízos já era praticado.
Nessa época, era comum haver perdas de embarcações, mercadorias e até vidas, sem falar na frustração de não alcançar os lucros esperados dessas empreitadas.
A evolução dos seguros
Com o tempo, o mercado de seguros evoluiu e se institucionalizou para muito além das viagens marítimas. Hoje, fazemos seguros de praticamente tudo, sempre com o objetivo de proteger contra perdas financeiras, sejam bens materiais como veículos, imóveis, cargas e equipamentos, sejam os valores que uma empresa fatura ou até mesmo a capacidade produtiva de uma pessoa.
A valorização dos dados pessoais
Mais recentemente, a sociedade passou a perceber o valor de outro bem: os dados pessoais.
O mau uso dessas informações pode causar sérios prejuízos, especialmente em crimes financeiros ou na exposição de dados que deveriam ser protegidos. Isso levou à criação de leis específicas para regulamentar a guarda e o uso desses dados por parte das empresas.
O avanço do mundo digital
Outra mudança significativa foi a forma como passamos a interagir no mundo digital.
Hoje, não apenas transacionamos através da troca de arquivos, mas também construímos relacionamentos nesse ambiente virtual.
O surgimento do Cyber Seguro
Todas essas transformações, tanto a valorização dos dados pessoais quanto a maior integração entre os ambientes real e digital, abriram novas possibilidades de prejuízos financeiros.
Como resposta, o mercado de seguros criou uma nova modalidade: o Cyber Seguro.
Esse tipo de seguro não apenas indeniza as perdas que uma empresa possa ter com o vazamento ou a perda de dados de terceiros, como também oferece serviços especializados de gestão de crise em caso de sinistro.
O futuro do seguro digital
A vanguarda do setor já estuda até o valor monetário que um avatar criado por uma pessoa pode ter, pensando em criar algo parecido com um seguro de vida digital.
Esses avatares, cada vez mais presentes em lojas virtuais e até proprietários de imóveis digitais, podem representar valores consideráveis.
Não será surpresa se em breve surgirem seguradoras atuando exclusivamente no metaverso.
